sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Falando Sério






Transformarei
Seu riso em neve;
Se eu meu nariz vermelho
Entrar em greve.

.vernon bitu.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Apoética Primavera

Escorreguei no bordão
cai numa prima, na vera.
Não era verão
mas calei.
Não de calor
mas da dor
que me dão os calos
e os cabelos ralos
que se vão com os dias.
Tristes dias
por que passo
sem flores,
sem cores,
sem poesias.

.vernon bitu.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quarta







A primeira era de louça
A segunda, linda
A terceira, louca
E quarta de cinza.
.vernon bitu.

sábado, 26 de setembro de 2009

Pra ti Za!















É Sá, essa agora é outra
Ou travei num pensamento
Pensando num sonho de uma padaria
Do interior
E eu no sonho numa padaria
Do inteiror comendo o sonho
Olhando pra outra
Ou tratando de voltar pra ti Sá
Pra atiçar
Pra ti Sá

E eu sei, sou seu
e estou suando
Em sua blusa já suada
E estou virando
outra pessoa
outra pessoa
Ou trapezista
No balanço de um corda
Meio bamba de viola
Numa mola de poesia
de poesia
De por cio
Nessa fogueira de agonia
E acordo aperreado só pra ti Sá
Pra atiçar
O medo
O dedo
O cedo
O cedro
E o pinho que entoa uma cancão assim
Só pra ti Sá
Só pra atiçar
Só pra ti Sá.

.vernon bitu.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Batata Moderna


Para Karinna França

Não queira saber
De onde vem os abusos
De ninguém.
Muito menos os dela.
Veja o lado bom:
Aquela mistura
De pintura
Tão pura
Verde, Azul
Vermelha e amarela
Fresquinha saída de sua aquarela
E o tanto, o como
O passo e o corpo
Em que parece eterna.
E não se esqueça da moderna
Batata da perna
Que ela tem.

.vernon bitu.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Puxando Conversa

E se eu quebrar o silêncio
Deixando os cacos na sala
Pra furar os pés da noite
Pra sangrar a madrugada
Com a cor mais engraçada
Com a palavra que foge
Da boca despudorada

E se eu acordar o sol
Mas você ficar calada?

.vernon bitu.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pintura

Pinta em minha face
O mais belo sorriso
Mesmo que não
Mesmo que não tenha
A intenção de vender a tela
Sê Tarsila, Anita ou Frida
Ou qualquer desconhecida
Mas pinta
Pinta um sorriso qualquer
Pinta o sorriso de um pinta
De um mendigo ou transeunte
Pinta pra jogar fora
Melhor que guarde pra ti
Pinta assim da cor do céu
No por do sol da cidade
Pinta em mim um escarcéu
Mas pinta felicidade!

.vernon bitu.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Insanidade

Para todas as loucas.

Aos vinte e oito
não casei
nem tive filhos
mas tive todas as loucas
da cidade.
Eu sei que quando acabar
o insano serei eu.
Aos vinte e oito.
Ah, insana idade
quem sabe um dia
eu inda seja o Marquês de Sade!

.vernon bitu.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Massa

O que é que há em mim
Que eu não vejo
Dor, amor ou medo?
Ou só desejo
De ganhar beijo?

O que foi feito de mim
Que não me acho?
Poeta, pateta, palhaço?
Teu irmão ou teu macho?

Pela janela o tempo passa
Eu noto
Ele é correria
Eu, foto
Perdendo cores
Contando horrores
Plantando flores
Pra colher dores.

Com o que resta de mim
O que eu faço?
Uma calça jeans
Ou samba de breque?
Um doido varrido
Ou moleque?
Um pai de família
Ou chofer de praça?

Já sei
Faço poesia
Pra vida que passa
Que passa, que passa.
Massa, faço uma massa
Massa de esculpir sorriso
Massa pra decorar quem sou
Massa de fabricar abrigo
Massa de modelar amor.

.vernon bitu.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Vazio

Acordei com a chuva dando em mim
a mesa posta de latas de cerveja vazias
carteiras de cigarros secas
palitos de fósforo queimados
e um espelho denunciando, a mim mesmo, a minha solidão!

Era segunda.
Talvez a milésima segunda
vez
que eu acordava assim numa segunda:
O corpo inteiro no cio
e a cabeca, o coração
o peito e a barriga
todos cheios de vazio.

.vernon bitu.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O que?

O que ela traz dentro do bolso
além de medo
cinco dedos
e um coração bem generoso?

O que ela traz por trás da íris
além de sonho
de mistério
e um invertido arco-íris?

O que ela guarda no armário
além de roupas
de um passado
e de um pôster do Romário?

O que ela espera pro futuro
além de um doido
varrido
pulando o seu muro?

.vernon bitu.

domingo, 26 de julho de 2009

Perdão

Perdão por todo o tormento
pelo cinza do meu céu
pelo fogo no teu véu
pela chuva e pelo vento.

Perdão pelo atraso na chegada
pela pressa na saída
pela casa colorida
em que não fiz tua morada.

Perdão por tudo que agora passo
pelo que não foi real
por tudo que te fez mal
pelo que foi só fracasso.

Perdão pelo meu jeito bamba
por meu beijo em tua boca
pela nossa história louca
que não pôde virar samba.

Perdão pela minha insensatez
pelo frio que te cobre
pela minha rima pobre
e pela última vez.

Perdão pela agonia que me deu
pelo cio que inda me resta
por tudo meu que não presta
pelo eu que não fui eu.

.vernon bitu.

Avenida

Cava minha veia, cava
desentorta a minha aorta
cateteriza tudo em mim
meus amores e minha vida
que meu coração beco estreito
se fez avenida!

.vernon bitu.

sábado, 25 de julho de 2009

Contrato com a Loucura


P/ Amanda Padilha, Babi Baracho e Jota Mombaça

Rescindi meu contrato com a loucura
e agora ela me causa problemas
já nem aceita que eu fale em seu nome
diz que me odeia
só que não some;
Está em todos em minha volta
e o portador
aqui, acolá
comigo se revolta;
Ela se aquieta
com quem não liga
quem não dá bola
quem não faz conta de juízo
com quem, na verdade, não faz conta de nada
simplesmente vive o que pensa
e pensa o que escreve
e escreve no caderno, na areia
na asa de um beija-flor
no braço de um violão
no palmo que mede a dor
e na palma da minha mão.
Afinal, eu soube ontem
que poesia não tem idade;
Nem razão.

.vernon bitu.

Tempo

O tempo vai tirando a tinta dos meus cachos
da minha boca, a palavra que encanta
do meu prato, o sabor que me alimenta
aliás, o tempo esfriou a minha janta.
Já levou audição, visão, olfato
paladar vai tirando com o tato
vai tirando a verdade e quase minto
já tirou quase tudo e todo nada
e agora quer levar o que eu sinto.

.vernon bitu.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Soneto do Amor Climático

Quando o clima se fecha aos olhos meus
A retina, fria, chora dilatada
E essa nuvem que flutua em minha órbita
Precipita uma paixão despudorada

Se inundo o olhar desfere um golpe
A outra face se vê desmascarada
Não adianta fingir que não prevê
Que no seu peito também chove uma fisgada

Se sobrevive a tudo isso o coração
A saudade pulsa tanto que magoa
Num compasso que jamais se desentoa

Mas se o tempo se refaz de ilusão
Arco-íris gera uma nova sensação
E o amor cai em nós que nem garoa.

.vernon bitu.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Soneto da junção

De repente, não mais que de repente
Fez-se do beco sem saída um novo rumo
Da corda da forca, um fio de prumo
Da boca crua, a frase que não mente

De repente, bem azul o céu se fez
O que era gris foi ficando colorido
E a loucura foi virando sensatez
Da timidez fez-se um olhar bem atrevido

Da mão que agredia, a mão que aliso
De repente, não mais que de repente
Fez-se do silêncio um improviso

Da fria solidão, um abraço quente
Fez-se dessa história o amor da gente
De repente do pranto fez-se o riso.

.vernon bitu.

Com o perdão de Vinícius de Moraes.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Nicotina

Já não vivia sem mim
Queria estar em meu peito
meu bolso, minhas mãos
e minha boca.
Não nego que trazia alento
quando de meus desesperos
mas trazia desespero
quando eu não estava atento
levava-me a calmaria
e também o meu dinheiro.
Enfim, resolvi me afastar
deixei-lhe a solidão
há muito que não a vejo
mas soube que vive tranquila
numa clínica de recuperação.
Ainda soube que vela
um choro a minha ausência
ela abre um soluço
e eu: abstinência.

.vernon bitu.

domingo, 19 de julho de 2009

O tempo e o vento

O tempo abre portas
O vento vem e fecha
O tempo fecha portas
O vento vem e abre
O tempo e o vento
Fecham e abrem portas
E a gente é quem se escolhe
Se fica dentro ou fora.

.vernon bitu.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Nada me veste tão bem como a nudez

Nada me veste tão bem como a nudez
quando da fome me alimento
da sede me hidrato
e da desilusão fantasio as mais estonteantes quimeras.

Daí eu bebo as bocas que me beijam
e a cerveja que tanto beijo
na verdade é quem me bebe
sendo eu a razão de qualquer embriaguez.

E se a tosse já pensa em sua maldade
Eu peço ao cigarro que me traga
Que me traga um pouquinho de vaidade
Toda vez que eu teimo em ser fumaça.

Quando o vento sente inveja do meu ser
Sou amante de brisa e ventania
O ciúme de todos fumo e bebo
Cuspo dentro do cinzeiro da euforia.

Se o sol vem curar minha ressaca
Ou a morte vem bater em minha porta
Minha alma se dissipa pelos ares
Mas jamais minha poesia estará morta.

Pois sonho a razão de eu ser real
E a loucura embasa a minha sensatez
A melhor das minhas caras é de pau
E nada me veste tão bem como a nudez.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O fruto, o feto e o fato

Há alguma semelhança
entre a semente e o feto
o florir da fruteira e a criança
e o vento que acalenta frio e quieto.

Água: leite que dá vida.
Leite: água pra ser forte.
Partindo da fruta amadurecida
à criança que adulta não tem sorte.

Se desejo a fruta ainda de vez
sou incauto nessa precipitação
sou lacaio da minha insensatez
ou condenado pela comiseração.

Porque agora que adulto me vejo
e a fruta é madura com certeza
ao invés de prazer eu sinto pejo
não sendo a hora de pô-la sobre a mesa.

Após a fase em quem o fruto está maduro
Se não atina ele pode apodrecer
Tenho uma bomba em minhas mãos que é meu futuro
Eu vim à vida e tenho medo de viver.

.vernon bitu.


Sol
Solidão
Saudade
Soluços
Solução!

.vernon bitu.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Desesperança

Um belo dia
o perdão cansa
de ser criança
e, enfim, adulto
ao invés de indulto,
desesperança.

.vernon bitu

domingo, 12 de julho de 2009

Sem Verbo

Céu cinzento
Sem sol
Sem raios multicolores.
Minha casa sob essa mórbida paisagem.
A vida em busca de um significado
expressivo para sua existência.
Sonoridades ofegantes e dissonantes
como a saudade de um choro de paixão
em contraste com os ruídos das crianças
alegres com a queda d'água oriunda
da negras e pesadas nuvens.
Um caderno, um pena, um tinteiro.
Toda a melancolia da solitária companhia de ninguém.
Violão sem cordas,
boca sem voz.
Branco: tez vespertina;
Palidez do rosto.
O sarcasmo da noite chuvosa,
calabouço sem fim.
Ausência de rima no verso,
de alguém ao meu lado.
Só um poema vago com este.
Fotocópia fiel da triste realidade
da imagem desse quase nada.
Sem métrica
Sem música
Sem vida
Sem verbo.

.vernon bitu.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Desenho de infância II


De repente um sol azul
e uma cobra voando
na floresta celestial.
Um anjinho com as asas aparadas
tropeçando nas nuvens pelo chão.
Um cachorro verde
conversando com o gatinho roxo
que tocava aquela harpa
das cordinhas coloridas.
Tem, na rua, casinhas com uma porta
e janela na fachada
e do lado vem outra casa
e depois vem outra casa.
Doze casas, doze cores diferentes;
Doze lápis na caixinha;
Doze dúzias de doces sonhos
na imaginação da criança
que também tá na figura
brincando com o anjinho atrapalhado
com a bola, com o carrinho
com o pião que gira
e gira o universo infantil
que a gente que já teve infância
já não pode entender
nem consegue explicar.

.vernon bitu.

Coisa de Criança


Poder olhar pra trás
e ver a floresta no jardim
e a imensidão do quintal sem fim.
As cores da imaginação
as formas que não existem
um vagalume iluminando um futuro.
- Bem-te-vi, que bom te ver assim feliz
cantando o que é novo!
Tem de tudo nas gavetas da memória:
Bicho-papão, cuca, saci-pererê e mula-sem-cabeça
A vida paralela e o amigo invisível.
Se nada envelhecesse ninguém saberia
O tanto bom que é ser criança
E o quanto dói olhar pra trás
Quando pra frente não nos resta esperança.

Agora, o que será do triste jardim
e do quintal que encolheu
com a vida e com a força?
As formas descolorindo os sonhos,
brilhando sem graça.
O canto triste dos pássaros cegos:
Eles cantam de dor e de tristeza.
Até os medos são outros
mais reais e mais concretos.
A vida é única
e os amigos não existem.
Melhor seria se nada envelhescesse
E tudo fosse coisa de criança
Brincando na pintura de um gesto
E vivendo nos passos de uma dança.

.vernon bitu.

Acelerado

Eu tô exageradamente acelerado
E as horas demoram a passar
Que coisa!

Eu vi a cara da vida
E ela estava linda.
Linda.

Uma estrela cadente
Pula em minha mão
Outra mora
Bem pertinho dos olhos
Do meu bem.

Eu queria ficar zen
Descer de um arco-íris
E dormir naquela aquarela.

Eu queria era ser tela
E em mim toda a sua imaginação.

Eu queria era ser dela
E sou
E isso me acelera
Só não acelera as horas
Quando estou distante dela.

.vernon bitu.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Desenho de infância

Não importa
Se é igreja ou capela
Se é bege ou amarela
Se lhe falta a janela
E também não tem porta
Não importa

Não importa
Se a lua é bem grande
Se a noite tá clara
Se a fruta vermelha
Tá dando na cara
Que não é maçã
Se a copa da árvore
Tem borda amarela
E traço tremido

Meu amigo
Não importa
O mundo é de quem imagina
Não importa se o verde
Da grama é esperança
Em desenho de infância
Quem manda é criança!

.vernon bitu.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A poesia que não fiz

Hoje eu acordei pra fazer uma poesia.
Ela estava em mim
Queimando por dentro como azia
Cortando com as arestas das rimas
Agitando-me com o tempo dos verbos
Uma overdose silábica
Um mar de substantivos
E uma imensidão adjetivada.
Saí me batendo pelas paredes
Preso na vertigem literária
Ansioso pelo trem da inspiração.
Como os trens se atrasam!
Procurei perfeição em tudo
E me perdi entre temas distintos
Um absurdo de esquecimento.
Deixei cair uma vírgula de uma redondilha
Fui buscar exclamação em um alexandrino
Escapou-me dois quartetos
E deixei voar mais meia dúzia de estrofes.
Saí catando os pontos pelo chão
E encontrei um cê cedilha embaixo da cama
Da qual eu havia caído.
Acordei.
Acordei pra fazer uma poesia.
Mas não fiz.

.vernon bitu.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Poema em branco e preto


P/ Nêga Hay

Já falei de cores
dores e amores
andei por estradas
de passos conhecidos
e desde o verão
até véspera das flores
Qu'essa nêga
vem sendo meu abrigo.

Gritando murros
em meus ouvidos
com seu ciúme
que não entendo
com a sua voz
de alarido
vai me enganando
vai me redendo.

Fica pedindo
poesia e prosa
pedindo cravo
pedindo rosa.

Quando tá triste
pede uma ode;
Quando, alegre
quer um soneto;
E agora, louca,
quer um pagode
e um poema
em branco e preto.


.vernon bitu.

O caso do ocaso


P/ Marília Clara
O por-do-sol era tema
e a imagem bem rara
eu era rio-terra-gema
e ela mar-ilha-clara.

.vernon bitu.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Calo

De que me valem os poemas de amor
Se não matam minha fome ou minha sede
Se não me servem de cama nem de rede
Se não podem carregar a minha dor?

Por isso falo em fogo
Na roupa e na cabeça
Por isso falo em mosca
Na sopa e na canção
Por isso falo em pedra
No sapato e no caminho
Por isso falo em vinho
No inverno e no verão.

Depois me julgam louco
Por conta do que falo
Não vendo que em meu peito
Lateja um grande calo.

Por isso calo.

.vernon bitu.

No céu

Agora eu tô no céu
Com os anjos
Tocando harpa
E banjo.

.vernon bitu/marília clara.

Fazendo

Já fiz viagem
Música
Amor
Poesia
Com Rima e sem
Fiz bem
Carinho
Beicinho
E Dengo
Agora eu faço falta
Até em jogo do flamengo.

.vernon bitu.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Choveu na fogueira

Vários quereres
e uma noite de São João
nós sem fogueira
nós sem balão.
Vamos à rua
procurar uma noite antiga
mas noite alguma
não nos abriga.
Tento ir com outra
mas é em vão
ela tem sonho
juízo não.
Outra incendeia
meu prejuízo
tem muito fogo
mas não juízo.
Na minha rua
a chuva fez um rio
e a outra dormiu nua
Sentindo muito frio.

.vernon bitu.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Um coquetel molotov na minha cabeça...

Eis que rompo com a preguiça e coloco no ar o Coquetel Molotov, um versão nova do antigo Estandarte Beat. Aqui postarei os meus escritos novos e antigos para que todos possam conhecer e apreciar, se for o caso. Ultimamente vinha fazendo isso no meu perfil do orkut, porém, como lá há limitação de caracteres, resolvi fazê-lo aqui para que possam ser acessadas as postagens antigas.
Que os nossos juízos sejam incendiados com o fogo da poesia!